Onde comer e o que fazer nos Santos Populares de Lisboa do Hotel Marquês de Pombal
Verifique as últimas notícias
Blog
.
Onde comer e o que fazer nos Santos Populares de Lisboa
Maio 28 2022
Visitar Lisboa 
“Lá vai Lisboa”! Depois de 2 anos sem as Festas de Lisboa, as ruas da cidade voltam a encher-se de cores, música e manjericos. Regressam, por fim, os tradicionais arraiais, as bonitas noivas de Santo António e, claro, as célebres Marchas Populares.
Acompanhe-nos num roteiro com paragem obrigatória pelos bairros mais típicos onde “Cheira a Lisboa” e onde a afamada sardinha no pão se prova ao sabor da música popular portuguesa.
Vista-se a preceito, traga um manjerico, e entregue-se a uma Lisboa cheia de encantos nestas Festas Populares!
Tudo começa com… um manjerico!
Mandava a velha tradição que, por altura do Santo António, os rapazes oferecessem um pequeno vaso de barro com um manjerico às namoradas. Além da planta, o vaso trazia um cravo de papel e uma pequena bandeira com uma quadra alusiva ao amor. Esta “erva dos namorados” simbolizava um forte compromisso, equivalente a um pedido de casamento.
Atualmente, nesta época do ano, muitas são as bancas de rua que apregoam os seus manjericos, cativando os olhares mais apaixonados. Para oferecer, decorar ou aromatizar os mais variados pratos, certo é que comprar um manjerico marca o início da celebração dos Santos. Já tem o seu?
Onde comer antes do bailarico
Da Alfama a Campolide, passando pela Madragoa, fomos ao encontro de 10 restaurantes que nos convidam a provar a típica gastronomia portuguesa nestas Festas de Lisboa. Por entre sardinhas assadas na grelha e iscas à Portuguesa, não faltam opções para quem não dispensa um bom petisco antes de ir dar um pé de dança.
Alfama: No Páteo 13, os grelhados são a melhor companhia. Linguado, bacalhau, espadarte, chocos e, como não podia deixar de ser, a sardinha! Febras, entremeadas ou espetadas também são por cá bem-vindas. Mas se nos Santos, a sardinha é rainha, o Boi-Cavalo é rei. Com uma cozinha contemporânea nacional, neste restaurante há espaço para provar influências de outras latitudes. Criações como asas de coelho fritas com creme fraiche e caviar são um bom exemplo disso.
Bica: Tem carnes e peixes na grelha, bem como especialidades francesas como o onglet. Além disso, já apareceu num livro da National Geographic, o Food Journeys of a Lifetime. Falamos-lhe do restaurante Toma Lá Dá Cá, com um dos serviços mais rápidos de que há memória. Mas na Bica, há outro restaurante que, apesar do nome, não é de dar Água pela Barba, mas sim de nos deixar “com água na boca”. Se for amante de ceviche de peixe ou de marisco, não há como não vir a este lugar, nem que seja pela sobremesa.
Madragoa: A inspiração é belga, as receitas portuguesas, e o restaurante lisboeta. N’A Travessa, o serviço faz-se à moda antiga num ambiente intimista e elegante, não estivesse espaço situado num antigo convento do século XVII. Se preferir saborear sardinhas assadas ou filetes de tamboril em doses fartas, O Caldo Verde é o restaurante ideal. Duas opções a não perder na Madragoa.
Campolide: Apesar de ser uma casa sportinguista, na Tasquinha do Lagarto todos são bem-recebidos. Com pratos nortenhos, um arroz de garoupa sem igual e umas favinhas à tasca imperdíveis, o ponto alto da experiência gastronómica é, seguramente, o bolo de bolacha com mousse de chocolate. Para quem nunca recusa um bom Cozido à Portuguesa, o ponto de encontro é O Cantinho do Alfredo. Existente há 30 anos, neste restaurante também os grelhados de carne e peixe dão que falar.
Graça: Que tal começar com uma ameijoas, seguir com uns carapauzinhos fritos e terminar com um pijama de doce para sobremesa? N’O Pitéu da Graça, as possibilidades são muitas, mas a certeza é uma só: a de um almoço ou jantar bastante saboroso. Se, por outro lado, procura uma opção vegan ou vegetariana, o restaurante Graça 77 dá resposta a paladares exigentes, com os seus hambúrgueres de feijão preto em bolo do caco e as suas sobremesas de requeijão vegan com doce de cenoura.
Tronos e Casamentos de Santo António
É já nos próximos dias 4 e 5 de junho que as portas e janelas das ruas de Lisboa vão receber os tradicionais tronos de Santo António. Associada ao terramoto de 1755, reza a tradição que a população fazia um pequeno altar ou trono com a imagem do Santo e um pratinho para recolher moedas, de forma angariar dinheiro para a reconstrução da Igreja de Santo António. Daí vem a expressão: “uma moedinha para o Santo António”.
A igreja foi reconstruída, mas a tradição permanece até aos dias de hoje nos bairros mais típicos. Aproveite para construir também o seu trono a Santo António. Saiba como aqui.
Também mantendo uma tradição antiga, os Casamentos de Santo António estão, este ano, de regresso à Sé de Lisboa. Com o Santo casamenteiro por padrinho, estes casamentos são organizados pela Câmara Municipal de Lisboa, trazendo encanto à cidade no dia 12 de junho. Já teve oportunidade de assistir ao vivo?
As Marchas Populares de Lisboa
Realizam-se em honra ao Santo padroeiro de Lisboa, há 90 anos, e em 2022 regressam para dar vida à Avenida da Liberdade. É na noite de 12 de junho, noite de Santo António, que voltaremos a assistir aos marchantes de arcos na mão e com o orgulho do seu bairro ao peito, cantando e desfilando pela avenida fora. E se “a descer todos os santos ajudam”, para eleger a marcha do melhor bairro, cada um “puxa a brasa à sua sardinha”.
Entre Alto do Pina, Alfama, Penha de França ou São Vicente, de Alcântara ao Bairro Alto, passando pela Bica, Marvila ou Carnide, há espaço para ver desfilar os Olivais, o Castelo, a Boavista e a Madragoa. Sem esquecer a Baixa, Campolide, a Ajuda ou a Mouraria, e ainda a Graça, o Beato ou o Parque das Nações. Seja qual for a sua marcha preferida, uma coisa é certa: a noite mais colorida de Lisboa merece todos os olhos postos nas Marchas Populares.
“No dia de Santo António / Todos riem sem razão.” Como podemos nós discordar de Fernando Pessoa?
Convide amigos e família e venha celebrar o regresso das Festas Populares em 2022. Aproveite para desfrutar de uma estadia no coração da cidade, num hotel que desperta Lisboa nos cinco sentidos, o Hotel Marquês de Pombal.
Conheça todas as ofertas aqui.
Voltar
Acompanhe-nos num roteiro com paragem obrigatória pelos bairros mais típicos onde “Cheira a Lisboa” e onde a afamada sardinha no pão se prova ao sabor da música popular portuguesa.
Vista-se a preceito, traga um manjerico, e entregue-se a uma Lisboa cheia de encantos nestas Festas Populares!
Tudo começa com… um manjerico!
Mandava a velha tradição que, por altura do Santo António, os rapazes oferecessem um pequeno vaso de barro com um manjerico às namoradas. Além da planta, o vaso trazia um cravo de papel e uma pequena bandeira com uma quadra alusiva ao amor. Esta “erva dos namorados” simbolizava um forte compromisso, equivalente a um pedido de casamento.
Atualmente, nesta época do ano, muitas são as bancas de rua que apregoam os seus manjericos, cativando os olhares mais apaixonados. Para oferecer, decorar ou aromatizar os mais variados pratos, certo é que comprar um manjerico marca o início da celebração dos Santos. Já tem o seu?
Onde comer antes do bailarico
Da Alfama a Campolide, passando pela Madragoa, fomos ao encontro de 10 restaurantes que nos convidam a provar a típica gastronomia portuguesa nestas Festas de Lisboa. Por entre sardinhas assadas na grelha e iscas à Portuguesa, não faltam opções para quem não dispensa um bom petisco antes de ir dar um pé de dança.
Alfama: No Páteo 13, os grelhados são a melhor companhia. Linguado, bacalhau, espadarte, chocos e, como não podia deixar de ser, a sardinha! Febras, entremeadas ou espetadas também são por cá bem-vindas. Mas se nos Santos, a sardinha é rainha, o Boi-Cavalo é rei. Com uma cozinha contemporânea nacional, neste restaurante há espaço para provar influências de outras latitudes. Criações como asas de coelho fritas com creme fraiche e caviar são um bom exemplo disso.
Bica: Tem carnes e peixes na grelha, bem como especialidades francesas como o onglet. Além disso, já apareceu num livro da National Geographic, o Food Journeys of a Lifetime. Falamos-lhe do restaurante Toma Lá Dá Cá, com um dos serviços mais rápidos de que há memória. Mas na Bica, há outro restaurante que, apesar do nome, não é de dar Água pela Barba, mas sim de nos deixar “com água na boca”. Se for amante de ceviche de peixe ou de marisco, não há como não vir a este lugar, nem que seja pela sobremesa.
Madragoa: A inspiração é belga, as receitas portuguesas, e o restaurante lisboeta. N’A Travessa, o serviço faz-se à moda antiga num ambiente intimista e elegante, não estivesse espaço situado num antigo convento do século XVII. Se preferir saborear sardinhas assadas ou filetes de tamboril em doses fartas, O Caldo Verde é o restaurante ideal. Duas opções a não perder na Madragoa.
Campolide: Apesar de ser uma casa sportinguista, na Tasquinha do Lagarto todos são bem-recebidos. Com pratos nortenhos, um arroz de garoupa sem igual e umas favinhas à tasca imperdíveis, o ponto alto da experiência gastronómica é, seguramente, o bolo de bolacha com mousse de chocolate. Para quem nunca recusa um bom Cozido à Portuguesa, o ponto de encontro é O Cantinho do Alfredo. Existente há 30 anos, neste restaurante também os grelhados de carne e peixe dão que falar.
Graça: Que tal começar com uma ameijoas, seguir com uns carapauzinhos fritos e terminar com um pijama de doce para sobremesa? N’O Pitéu da Graça, as possibilidades são muitas, mas a certeza é uma só: a de um almoço ou jantar bastante saboroso. Se, por outro lado, procura uma opção vegan ou vegetariana, o restaurante Graça 77 dá resposta a paladares exigentes, com os seus hambúrgueres de feijão preto em bolo do caco e as suas sobremesas de requeijão vegan com doce de cenoura.
Tronos e Casamentos de Santo António
É já nos próximos dias 4 e 5 de junho que as portas e janelas das ruas de Lisboa vão receber os tradicionais tronos de Santo António. Associada ao terramoto de 1755, reza a tradição que a população fazia um pequeno altar ou trono com a imagem do Santo e um pratinho para recolher moedas, de forma angariar dinheiro para a reconstrução da Igreja de Santo António. Daí vem a expressão: “uma moedinha para o Santo António”.
A igreja foi reconstruída, mas a tradição permanece até aos dias de hoje nos bairros mais típicos. Aproveite para construir também o seu trono a Santo António. Saiba como aqui.
Também mantendo uma tradição antiga, os Casamentos de Santo António estão, este ano, de regresso à Sé de Lisboa. Com o Santo casamenteiro por padrinho, estes casamentos são organizados pela Câmara Municipal de Lisboa, trazendo encanto à cidade no dia 12 de junho. Já teve oportunidade de assistir ao vivo?
As Marchas Populares de Lisboa
Realizam-se em honra ao Santo padroeiro de Lisboa, há 90 anos, e em 2022 regressam para dar vida à Avenida da Liberdade. É na noite de 12 de junho, noite de Santo António, que voltaremos a assistir aos marchantes de arcos na mão e com o orgulho do seu bairro ao peito, cantando e desfilando pela avenida fora. E se “a descer todos os santos ajudam”, para eleger a marcha do melhor bairro, cada um “puxa a brasa à sua sardinha”.
Entre Alto do Pina, Alfama, Penha de França ou São Vicente, de Alcântara ao Bairro Alto, passando pela Bica, Marvila ou Carnide, há espaço para ver desfilar os Olivais, o Castelo, a Boavista e a Madragoa. Sem esquecer a Baixa, Campolide, a Ajuda ou a Mouraria, e ainda a Graça, o Beato ou o Parque das Nações. Seja qual for a sua marcha preferida, uma coisa é certa: a noite mais colorida de Lisboa merece todos os olhos postos nas Marchas Populares.
“No dia de Santo António / Todos riem sem razão.” Como podemos nós discordar de Fernando Pessoa?
Convide amigos e família e venha celebrar o regresso das Festas Populares em 2022. Aproveite para desfrutar de uma estadia no coração da cidade, num hotel que desperta Lisboa nos cinco sentidos, o Hotel Marquês de Pombal.
Conheça todas as ofertas aqui.